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Bem Vindo à Agência da Saúde - 18 de Abril de 2024 - 00:23

Bem-estar

Autismo: saiba mais sobre essa condição especial

Saúde | 02/03/2022 09h 41min

O autismo é um transtorno que afeta a capacidade de se comunicar e socializar com outras pessoas. Em crianças, o diagnóstico pode ser tardio, muitas vezes, pois, por falta de informações, os pais ou responsáveis não conseguem notar os sinais em seus filhos.

O autismo é uma condição crônica. Contudo, com o diagnóstico precoce, uma pessoa com esse espectro pode levar uma vida normal. Atualmente, ele está classificado como um transtorno de desenvolvimento que atinge entre 0,8% até 1% das crianças, uma proporção de 1 a cada 50 nascimentos.

O autismo é caracterizado como uma condição psiquiátrica que pode ser controlada, tornando o portador uma pessoa apta a um convívio normal em sociedade. Não se trata de uma doença, mas de uma forma diferente de ser e de enxergar o mundo. Cada autista é singular, com uma visão diferente sobre cada coisa e, só porque não se comportam da forma “esperada”, não significa que  “não são normais".

Existem muitas fontes distintas quanto ao surgimento do autismo, por isso, é necessário um diagnóstico médico, que, por vezes, pode se basear em histórico familiar, pois, na maioria dos casos, o problema é genético.

 

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ESPECTRO?

Para entender e identificar os sinais do autismo, os pais precisam ficar atentos desde cedo ao comportamento dos seus filhos. Como cada caso é muito particular, somente um médico especialista poderá realizar um diagnóstico mais certeiro. Contudo, no geral, as seguintes características são notadas:

 

  • Pouca ou quase nenhuma vontade de falar
  • Falta de controle sobre seus próprios sentimentos (ataques de raiva, tristezas)
  • Surdez aparente, quando a criança não atende aos chamados
  • Movimentos pendulares e repetitivos de tronco, mãos e cabeça
  • Entusiasmo muito grande em situações que não pedem tanta empolgação
  • Dificuldade de concentração
  • Falta de contato visual (podendo ser notado em bebês com suas mães)
  • Interesse alimentício por apenas um tipo específico de alimento
  • Incômodo em ambientes barulhentos ou muito iluminados.

 

AUTISMO E EDUCAÇÃO: UM CRESCIMENTO SAUDÁVEL

Atualmente, existem três níveis de autismo: o leve, que demanda pouco apoio; o moderado, que demanda apoio substancial; e o severo, que demanda muito apoio substancial. Em todos os graus, é possível realizar tratamento para obter maior qualidade de vida.

 

Em casos mais leves, o recomendado é que as crianças tenham convívio normal em escolas convencionais, com a presença de outras crianças e um olhar atento dos professores responsáveis. Em graus médios e severos, iniciar a educação em centros especializados para pessoas portadoras de autismo é a melhor opção.

 

Segundo informações do Ministério da Educação, é um direito das pessoas com essa condição o acesso livre às escolas, sem que haja prejuízos ao seu aprendizado.

Conhecer os professores e fazer uma relação entre pais-professores-médicos é essencial para garantir que as crianças portadoras de autismo atinjam o seu auge de desempenho, a fim de adaptá-las ao ambiente escolar no seu tempo e cumprindo o currículo estabelecido de acordo com as suas necessidades.

 

Fonte: Papirus, Revista Educação Especial, Scielo

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