Nutrição
Hábitos saudáveis podem evitar a hipertensão
Hipertensão | 10/05/2013 09h 44min
A Hipertensão é considerada uma doença multifatorial que pode ser desencadeada pela combinação de fatores genéticos, vida sedentária e dieta rica em gorduras. O mal não tem cura, mas quando controlado, é possível conviver sem os inconvenientes. A Sociedade Brasileira de Hipertensão estima que 30% dos brasileiros sofram com a pressão alta.
Para saber se você é hipertenso, é necessário ter a sua pressão medida por um profissional capacitado, em mais de uma oportunidade. O ideal é que você descanse por 30 minutos antes de medir a sua pressão. Lembre-se que a pressão pode variar durante o dia. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, o tratamento contínuo pode evitar infartos, derrames e paralisação dos rins.
Normalmente, os medicamentos controladores da pressão são mais eficientes se combinados com hábitos saudáveis: prática de atividade física entre três e quatro vezes na semana, manutenção do peso, controle do estresse e redução na quantidade de sal na alimentação.
A pressão alta é diagnosticada após ser medida várias vezes em igual ou superior a 14 por 9. A elevação ocorre porque os vasos por onde o sangue circula se contraem e fazem com que a pressão do sangue se eleve. Ela é considerada normal quando a pressão sistólica (máxima) não ultrapassa 130 mmHg e a diastólica (mínima) é inferior a 85 mmHg.
Normalmente, a hipertensão não tem sintomas. Quando eles aparecem, podem ser facilmente relacionados a outras doenças porque são vagos e inespecíficos. Não espere o sinal aparecer, meça a sua pressão com frequência. O sal pode interferir no aumento da pressão arterial, já que ele faz o corpo reter mais líquido. Por isso é importante diminuir o consumo do sal e evitar exageros.
O exercício ajuda a baixar a pressão, taxas de gordura e o açúcar no sangue. Além disso, eleva o bom colesterol, controla o peso, diminui a tensão emocional e pode aumentar a autoestima. Quem sofre de hipertensão e não trata pode desenvolver doenças graves, como insuficiência renal, AVC e alterações no coração como hipertrofia de ventrículo esquerdo.
Fonte: -Maria da Paz Sabino
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