Nutrição
Saiba como controlar a doença Celíaca
Intolerância ao Glúten | 19/07/2014 12h 29min
Para quem é celíaco, aquela história de “só um pouquinho não faz mal”, não funciona. Isso porque a doença celíaca não tem cura e qualquer quantidade pode fazer mal. O problema é caracterizado pela intolerância ao glúten, uma proteína presente no trigo, aveia, cevada, centeio e malte, que quando ingerida afeta a absorção de nutrientes, vitaminas, sais minerais e até mesmo da água.
Caso o celíaco consuma alimentos que contenham glúten, pode apresentar sintomas como diarreia (que chega a durar até 30 dias), anemia, falta de apetite, prisão de ventre, vômito, emagrecimento, atraso de crescimento, humor alterado, osteoporose, inchaço e dor abdominal. Essas manifestações ocorrem de acordo com a quantidade de alimento ingerido que contenha a proteína e a sensibilidade de cada um.
Embora a restrição alimentar seja rígida, hoje em dia, existem no mercado diversas opções de produtos isentos de glúten, o que permite um consumo mais variado. Na embalagem dos alimentos industrializados, conforme lei federal nº 10674, de 2003, todas as empresas que os produzem precisam informar obrigatoriamente em seus rótulos se eles “contém glúten” ou "não contém glúten".
Por isso, ler as embalagens com atenção é primordial e, em caso de dúvida, não se pode hesitar em ligar para o fabricante. Para garantir uma adequação alimentar, a orientação é procurar um nutricionista, pois esse profissional está apto para administrar a dieta, evitando carências e monotonia nutricionais, bem como facilitando bons hábitos alimentares e indicando um cardápio saboroso.
Outros cuidados simples no dia-a-dia são necessários, como não reaproveitar os óleos utilizados para fritar empanados com farinha de trigo ou farinha de rosca para elaborar qualquer outro alimento para um celíaco; não engrossar pudins, cremes ou molhos com farinha de trigo; ficar atento ao utilizar temperos e amaciantes para carnes industrializados, pois a maioria contém glúten; e não usar as farinhas proibidas nem que seja para polvilhar assadeiras ou fôrmas.
Fonte: -Maria da Paz Sabino
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