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Bem Vindo à Agência da Saúde - 29 de Março de 2024 - 03:44

Saúde

Alzheimer: principal sintoma é a perda da memória recente.

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A Doença de Alzheimer é apenas uma das várias formas de demências. É uma doença neurológica degenerativa e progressiva, sem uma causa definida, em que ocorre morte dos neurônios (células cerebrais) em diferentes áreas do cérebro. Ela é conhecida desde 1906, quando Alois Alzheimer descreveu o primeiro caso da doença, mas somente nos últimos 20 anos é que começou uma divulgação maior por parte das entidades médicas e da mídia, a respeito desse problema devido ao envelhecimento populacional, já que esse mal está diretamente relacionado à senilidade. Quanto maior o número de pessoas que atingem idades mais avançadas maior vai ser a população dos doentes. Anteriormente o que se chamava de esclerose ou caduquice, hoje chamamos de Alzheimer.

O principal sintoma da doença é a perda da memória recente e devido ao fato das pessoas acharem que o envelhecimento é acompanhado de esquecimento e ao mesmo tempo, que a memória para fatos remotos torna-se mais evidente (o paciente conta fatos do passado com precisão) faz com que os familiares achem que a memória está boa, o que retarda a procura ao médico. O paciente torna-se repetitivo, perguntando várias vezes à mesma coisa e contando fatos passados muitas vezes.

O que chama a atenção dos familiares são a mudanças de comportamento. A insônia, a irritabilidade, o fato de esquecer onde guarda os objetos pessoais e acusar alguém da família, ou a ajudante da casa, de que estão lhe roubando; de que a casa em que estão morando não é dele e constantemente quer ir para sua casa; de arrumar várias vezes seus pertences para ir para casa; de não saber se localizar dentro da própria casa (não sabendo onde é o banheiro, por exemplo); de não reconhecer utensílios da casa como seus. Essas alterações comportamentais fazem com que os familiares procurem assistência médica, muito mais do que o esquecimento, que é interpretado como normal da velhice.

Todas as pessoas estão sujeitas a adquirir a Doença de Alzheimer que pode ser dividida na sua forma senil e não senil. Na primeira, os acometidos são pessoas com 70 anos ou mais, enquanto que na segunda pode se iniciar desde os 45 anos de idade até os 60 anos. Quanto maior a idade maior é o risco da doença. A demência que se inicia precocemente é de evolução mais rápida e tormentuosa do que a senil.

O tratamento da doença é sintomático. Não existe no momento, medicação que cure a doença ou que retarde a sua evolução. Os medicamentos hoje disponíveis melhoram a memória e comportamento. Outros medicamentos são utilizados para tratar sintomas comportamentais (agitação, insônia, agressividade etc).

A Doença de Alzheimer é, atualmente, um problema de saúde pública, porque a expectativa de vida está cada vez maior, fazendo aumentar a probabilidade das pessoas adquirirem a doença à medida que envelhecem. A idade é o fator de risco mais importante para o seu surgimento. Para cada 5 pessoas que atingem 85 anos, 2 a 3 vão ter Alzheimer, daí a preocupação do sistema de saúde porque teríamos uma epidemia da doença num futuro próximo. Com relação à área médica a preocupação com a doença não é menor. As faculdades de medicina, bem como a mídia, tem tornado a doença mais conhecida das pessoas de modo geral e dos próprios médicos no sentido de reconhecerem a doença mais precocemente, coisa que até então não era possível devido ao despreparo médico.

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