Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bem Vindo à Agência da Saúde - 28 de Março de 2024 - 16:51

Saúde

Andador é prejudicial à saúde da criança

| 00/00/0000 00h 00min

Toda mãe quer ver o seu filho correndo pela sala ou dando os primeiros passos. Para isso, muitas delas utilizam o andador para ensinar a criança a caminhar mais rápido. Mas será que essa técnica é correta e segura? A Sociedade Brasileira de Pediatria quer abolir o uso no Brasil, considerando o andador desnecessário, principalmente porque é responsável por inúmeros  acidentes entre as crianças de seis a 15 meses de idade.
 
Para a SBP, há pelo menos um caso de traumatismo para cada duas a três crianças que utilizam o equipamento. A mobilidade deixa os bebês mais independentes, o que os expõe a perigos, como escadas, piscinas e fogões.  Um terço das lesões causadas são graves, geralmente fraturas, traumas cranianos e queimaduras, que necessitam de hospitalização. Os pediatras afirmam que o andador é desnecessário. 
 
 
O equipamento pode atrapalhar o desenvolvimento infantil: bebês que utilizam o equipamento levam mais tempo para ficar em pé e caminhar sem apoio, engatinham menos e têm resultados menores nos testes de desenvolvimento. Aquela conversa de que o aparelho favorece a marcha é balela porque o bebê ainda não tem a musculatura preparada para se manter ereto. 
 
A Sociedade Brasileira de Pediatria entende que o andador prejudica também o exercício físico: embora ele confira agilidade, a criança gasta menos energia tentando alcançar e pegar o que lhe interessa. A segurança dos andadores e as providências sobre a proibição do uso devem ser discutidas em breve entre a SBP e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
 
 O que diz a SBP sobre os andadores:
 
Atrapalham o desenvolvimento infantil: a criança ainda não tem a musculatura desenvolvida para ficar em pé e, em vez de estimular, o aparelho pode atrasar o desenvolvimento da marcha.
 
Expõem a criança a riscos desnecessários: como conseguem se movimentar sozinhos, os pequenos podem se aproximar de piscinas e escadas e se machucar com gravidade.
 
Dá mais independência aos bebês, o que pode levar as crianças a se aproximarem de fogões e produtos inflamáveis.
 
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria
 

Fonte:   -

Veja também

Guia da Saúde

Encontre um profisional de saúde pela especialidade, nome ou cidade.