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Bem Vindo à Agência da Saúde - 29 de Março de 2024 - 05:01

Saúde

Inverno favorece doenças respiratórias

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Com a chegada das estações frias já é possível perceber o aparecimento mais constantes de gripes, resfriados, alergias respiratórias e sinusites. Nessa época, é comum resgatarmos agasalhos, luvas e cobertores adormecidos a meses no guarda-roupas. Mas junto com esses adereços vêm esses problemas respiratórios característicos do inverno. Porém, certos hábitos e prevenções podem precaver o surgimento desses inimigos da estação. Durante o inverno, o sistema respiratório fica mais vulnerável e a defesa do corpo não funciona como deveria devido às baixas temperaturas.

Segundo Édio Cavallaro, médico do Serviço de otorrinolaringologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o índice de doenças respiratórias aumenta em 40% no inverno. De acordo com ele o clima seco e a aglomeração das pessoas em ambientes fechados nessa época pode facilitar o contágio por vírus da gripe e dos resfriados, cursando com obstrução nasal e rinoreia ( nariz escorrendo) e podendo evoluir para rinosinusites, faringotonsilites e otites.

"Alguns cuidados interessantes são evitar aglomeração de pessoas e umedecer o ambiente com uma bacia de água, toalhas molhadas ou utilizar umidificadores de ar. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, as gripes e resfriados não são os únicos responsáveis pelo aumento das doenças respiratórias. Rinosinusites, laringotraqieítes, rinite alérgica e outras alergias respiratórias como a asma, também são agravantes nessa época", diz o especialista, advertindo que de cada sete pessoas no mundo, uma sofre com problemas respiratórios.

Diferenças

Apesar de apresentarem algumas semelhanças, existem diferenças entre o resfriado comum e a gripe, justamente no que diz respeito à intensidade dos sintomas e da resposta inflamatória. Ambas tem características iguais como tosse, espirro e coriza, entretanto a gripe possui sintomas mais fortes e duradouros. Cavallaro explica que o resfriado pode ser causado por mais de 200 tipos de vírus. "O rinovírus é o mais comum, podendo causar dor de garganta e coriza.  O resfriado raramente provoca febre alta e dores musculares. Já a gripe é causada pelo vírus influenza e seus subtipos, e tem sintomas mais fortes que o resfriado", diz o médico, lembrando que o vírus penetra principalmente nas mucosas e produz manifestações mais intensas como febre alta, dores no corpo, obstrução nasal, indisposição e pode durar até 7 a10 dias.

Ainda de acordo com Édio Cavallaro, a crise de rinite alérgica é caracterizada por uma inflamação do revestimento interno do nariz com sintomas que se iniciam minutos após o contato com a substância que provoca alergia. "Na maior parte das vezes, o alergeno é a  poeira doméstica ou ácaros", explica o médico.

O que dificulta o diagnóstico das doenças respiratórias é que nem sempre as pessoas identificam a causa de suas queixas. Geralmente ignorados, os sintomas se prolongam e o processo se complica. Cavallaro ressalta que a rinite alérgica tem semelhanças com os resfriados, por isso é necessário atenção aos sintomas. "Em uma crise de rinite, os pacientes costumam queixar-se de obstrução nasal, prurido (coceira), rinoréia clara e espirros frequentes. Já no caso dos resfriados, febre, dores no corpo e secreção nasal mais espessa também costumam ocorrer", explica o otorrinolaringologista.

A frequente congestão nasal obriga a pessoa a respirar pela boca, o que provoca desconforto na garganta, voz anasalada, sono agitado, ronco e até o aumento de caries.

Com o objetivo de alertar a população e aumentar a prevenção contra problemas respiratórios, principalmente alérgicos, o médico, também membro titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-facial e subchefe do Serviço de otorrinolaringologia do Hospital Souza Aguiar, oferece algumas dicas para se precaver dos problemas respiratórios na nova estação:

-   Lave todos os casacos e blusas (principalmente as de lã) antes de utilizar neste inverno.

-   Troque cobertores por edredons.

- Se possível, leve suas roupas de cama ao sol quente por algumas horas toda semana.

- Evite cortinas e tapetes. Caso necessários, dê preferência a materiais que possam ser limpos com facilidade e que não acumulem poeira.

- Utilize purificadores de ar. Eles podem contribuir para ambientes mais saldáveis.

“Seguindo esses conselhos, os incômodos no nariz e na garganta vão passar longe da sua casa e da sua saúde, para um inverno de aconchego, sem espirros, tosses e coriza”, finaliza Cavallaro.

 

Serviço:

Édio Cavallaro - Otorrinolaringologia
Av. Nossa Senhora de Copacabana, 492
Tel: 021 25489966
www.ediocavallaro.com.br

 

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