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Bem Vindo à Agência da Saúde - 29 de Março de 2024 - 04:27

Univida

Como lidar com a solidão na velhice

Saúde | 08/04/2019 09h 16min

A população mundial está envelhecendo e, junto com isso, os problemas relacionados à velhice, como as doenças e a solidão, fazem cada vez mais parte do dia a dia deste grupo de pessoas. O processo acontece de forma natural e de repente vem a pergunta: o que fazer? Você fica mais velho, para de trabalhar, algumas quedas o deixam com medo de sair de casa, a família se afasta e você se encontra sozinho e isolado do mundo. Essa é a realidade de muitos idosos no mundo. Recentemente, o Reino Unido criou o Ministério da Solidão, para enfrentar o problema no país. 

A partir da década de 2050, a população brasileira acima dos 60 anos será o dobro do contingente de crianças e adolescentes com menos de 14 anos, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No entanto, apesar de o país estar envelhecendo, os idosos estão cada vez mais solitários. Segundo um levantamento de 2017 da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, a solidão é o maior temor dos brasileiros na terceira idade. 

Antigamente, os lares eram habitados por diversas gerações: avós, filhos e netos. E sempre havia companhia para o idoso em casa. Atualmente é frequente os idosos morarem sozinhos e, mesmo quando moram na mesma residência, seus filhos e netos passam a maior parte do tempo fora de casa, estudando ou trabalhando. Além disso, quando estão em casa, muitos vivem no mundo virtual com os seus celulares, em redes sociais, não interagindo com os idosos.  

Segundo os especialistas, a família pode ajudar o idoso a se adaptar às mudanças que a vida traz e a encontrar novos papéis para ele desempenhar. Sentir-se útil e poder ajudar os outros pode ser o antídoto que traz de volta a autoestima e a segurança que a solidão aplacou. 

 


 

Alguns hábitos ajudam tanto na prevenção quanto no tratamento do problema 
 

  • Mantenha-se ativo fisicamente

Fazer exercícios traz inúmeros benefícios à saúde mental e física. Portanto, é importante se dedicar à prática de atividade física (aeróbica, de preferência três vezes por semana ou mais). Existem estudos com população de idosos em que a realização de atividade física reduziu a chance de o idoso desenvolver depressão. E não são necessários exercícios muito elaborados: incluir caminhadas na rotina já pode ser muito bom para a saúde física e mental. 

  • Mantenha-se ativo intelectualmente

A solidão tem uma relação com o Alzheimer. Um estudo publicado em 2017 no periódico International  Journal of  Geriatric Psychiatry mostrou que a solidão estava ligada à piora da função cognitiva ao longo de um período de 12 anos. Para manter o cérebro ativo e evitar esse declínio cognitivo, é importante aprender novas atividades.

  • Medite 

É importante destacar que não se trata de uma atividade religiosa, mas sim de uma prática com base científica. Muitos estudos mostraram que a prática regular da meditação pode alterar as estruturas cerebrais. É uma valiosa ferramenta que pode ajudar o indivíduo a aprender a lidar com a vida como ela é, trazendo mais qualidade de vida, resiliência e bem-estar.

  • Amplie sua rede social 

Ter amigos estimula o idoso a sair de casa e a manter a mente ativa, não contando apenas com a presença da família. Fazer cursos, trabalhos voluntários e até organizar encontros semanais ou quinzenais com amigos e frequentar grupos de terceira idade ajudam.
 

 

Que tal aprender a tocar um instrumento musical, uma nova língua, a costurar, um tipo de artesanato,

fotografia, ou mesmo aprender a navegar na internet?

Fonte:   Agência da Saúde/Maria da Paz Sabino

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